EM QUE CREMOS
Através dos tempos, as igrejas mirdianas se tem notabilizado pela defesa destes princípios:
1º A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta;
2º O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas;
3º A separação entre igreja e estado;
4º A absoluta liberdade de consciência;
5º A responsabilidade individual diante de Deus;
6º A autenticidade e apostolicidade das igrejas.
I - Escrituras Sagradas
A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana (1). É o registro da revelaçao que Deus fez de si mesmo aos homens (2).Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo(3). Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores a salvaçao, edificar os crentes, e promover a glória de Deus(4). Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro, e por isso é um perfeito tesouro de instruçao divina(5). Revela o destino final do mundo e os critérios pelo qual Deus julgará todos os homens(6). A Bíblia é a autoridade única em matéria de religiao, fiel padrao pelo qual devem ser aferidas a doutrinas e a conduta dos homens(7). Ela deve ser interpretada sempre a luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo(8).
(1) SI 119:89; Hb 1:1; ls. 40:8; Mt 24:35; Lc. 24:44,45; Jo. 10:35; Rm. 3:2; 1 Pe 1:25; 11 Pe.l:21; (2) Is. 40:8; Mt 22:29; Hb 1:1,2; Mt 24:35; Lc 24:44,45; 16:29; Rm 16:25,26; I Pe 1:25 ; (3) Ex 24:4; II Sm 23: 2; At 3:21; II Pe 1:21 ; (4) LcI6:29; Rm 1:16; II Tm 3:16,17; I Pe 2:2; Hb4:12; Ef6:17; Rm 15:4 ; (5) Sal. 19:7-9; 119:105; Pv. 30:5; Joao. 10: 35; 17:17; Rom. 3:4; 15:4; Tm. 3:15-17 ; ( 6) Joao. 12:47 48; Rom. 2:12, 13 ; (7) II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At.17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IlTm. 1:13 ; (8) Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, Joao. 5:39,40; Heb. 1:1,2; Joao. 1:1,2,14.
II- Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor(1). Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça(2). Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeiçoes(3). Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediencia(4). Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisao em sua essencia(5).
(1) Dt 6:4; JrlO:1; SI 139; I Co 8:6; I Tm 2:5,6; Ex 3: 14; 6:2,3; Is 43: 15; Mt 6:9; Jo. 4:24; ITm 1:17; MI3:6; Ti 1: 17; I Pe 1: 16,17 ; (2). Gn 1:1; 17:1; Ex 15:11-18; Is.43:3; At 17:24-26; Ef3:11; I Pe 1:17; (3) Ex 15:11; Is. 6:2; 57:15; Já. 34:10 ; (4) Mt 22:37; Jo. 4:23,24; I Ped. 1: 15,16 ; (5) Mt 28:19; Mr. 1:9-11; I Jo. 5:7; Rm. 15:30; 11Co. 13:13; FI. 3:3.
Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposiçao paternal para com todos os homens(1) - Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça(2).Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoçao(3). Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele creem sao feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu espírito, e, assim, passam a te-Io como Pai celestial, dele recebendo proteçao e disciplina(4).
(1) Is. 64:8: Mat. 6:9; 7: 11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9 ; (2) Ex. 4:22,23; Deut. 32:6~/8; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:9 ; (3) Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; Joao. 1:12 ; (4) Mat. 23:9; Joao. 1:12,/3; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7; Heb. 12:6-11
Deus Filho
Jesus Cristo, um em essencia com o Pai, é o eterno Filho de Deus(1). Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas(2). Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoas real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem(3). Jesus é a imagem expressado seu pai, a revelaçao suprema de Deus ao homem(4).Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus(5). Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo nao tivesse pecado(6). Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde a destra do Pai, exerce o se eterno sumo sacerdócio(7). Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente salvador e Senhor(8). Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coraçao de cada crente e na igreja(9). Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora(10).
(1) Sl. 2:7; 110:1; Mt. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mr. 1:1; Lc. 4:41; 22:70; Jo. 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28 ; (2) Jo. 1:3; I Co. 8:6; CI. 1:16,17 ; (3) ls. 7:14; Lc. 1:35; Jo. 1:14; GI. 4:4 ; (4) Jo. 14:7-9; Mt. 11:27; Jo. 10:30,38; 12:4450; C/. 1:15,19; 2:9; Hb. 1;3 ; (5) Is. 53; Mt. 5:17; Hb. 5:7-I0 ; (6) Rm. 8:1-3; FI. 2:1-11; Hb. 4:14,15; I Pd. 2:21-25 ; (7) At. 1:6-14; Jo. 19:30,35; Mt. 28:1-6; Lc. 24:46; Jo. 20: I -20; At. 2:22-24; I Co. 15:48 ; (8) Jo. 14:6; At. 4: 12; I Tm. 2:4,5; At. 7:55,56; Hb. 4:14-16; 10:19-23 ; (9) Mt. 28:20; Jo. 14:16,17; 15:26; 16:7; I Co.6:19 ; (10) At. 1:11; I Co. 15:24-28; I Ts. 4:14-18; Tt. 2: /3
Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essencia com o Pai e com o Filho, é pessoa divina(1). É o Espírito da verdade(2). Atuou na criaçao do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras(3). Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina(4). No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto a descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quanto os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestaçoes, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidencia de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que creem em Cristo(5). O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, a igreja(6). Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica(7). Convence o mundo do pecado, da justiça e do juizo(8). Opera a regeneraçao do pecador perdido(9). Sela o crente para o dia da redençao final(10). Habita no crente(11). Guia-o em toda a verdade(12). Capacita-o para obedecer a vontade de Deus(13). Distribui dons aos filhos de Deus para a edificaçao do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo(14). Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condiçoes para uma vida crista vitoriosa e testemunhante(15).
(1) Gn. 1:2; Já. 23:13; Si. 51:11; 139:7-12; [s. 61:1-3; Lc.4:19,18; Ja. 4:24; 14:16,17; 15:26; Hb. 9:14; 1 Ja. 5:6,7; Mt. 28:19 ; (2) Ja. 16:13; 14:17; 15:26 ; (3) Gn. 1:2; II Tm. 3: 16; II Pe. 1:21
(4) Lc. 12:12; Ja. 14:16,17,26; [Ca. 2:1014; Hb. 9:8; (5) JI. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Lc. 24:29; At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; 1 Co.-12:12-15; (6) At. 2:38,39; [Ca. 12:12-15; (7) Ja. 14:16,17; 16:13.14 (8) Ja. 16:8-11; (9) Ja. 3:5; Rm. 8:9-11; (10) Ef 4:30 ; (11) Rm. 8:9-11; (12) Ja. 16:13 ; (13) Ef 5:16-25 ; (14) 1 Co. 12:7,11; Ef 4:11-13; (15) Ef 15:18-21; GI. 5:22:23; At. 1:8
III- O Homem
Por um ato especial, o homem foi criado por Deus a sua imagem e conforme a sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade(1). Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar(2). Seu espírito procede de Deus e para ele retomará(3). O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada(4). Criado para a glorificaçao de Deus(5). Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhao com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade(6). Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e tomar suas decisoes em matéria religiosa, sem mediaçao, interferencia ou imposiçao de qualquer poder humano, seja civil ou religioso(7)
(1) Gn. 1:26-31; 18:22; 9:6; Si. 8:1-9; Mt. 16:26 ; (2) Gn. 2:7; 3:19; Ec. 3:20; 12:7 ; (3) Ec. 12:7; Dn. 12:2,3 ; (4) Gn. 1:21; 2:1; SI. 8:3-8 ; (5) At. 17:26-29; 1 Ja. 1:3,6,9 ; (6) Jr. 9:23,24; Mq. 6:8; Mt. 6:33; Ja. 14:23; Rm. 8:38,39 ; (7) Ja. 1:4-13; 17:3; Ec. 5:14,17; [Tm. 2:5; Já. 19:25,26; Jr. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dn. 12:2; Mt. 25:32,46; Ja. 5:29; 1 Ca. 15; [Ts. 4:16,17; Ap. 20:11-30
IV - O Pecado
No princípio o homem vivia em estado de inocencia e mantinha perfeita comunhao com Deus(1). Mas, cedendo a tentaçao de Satanás, num ato livre de desobediencia contra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhao com Deus e dele ficou separado(2). Em conseqüencia da queda de nossos primeiros pais, todos sermos, por natureza, pecadores e inclinados a prática do mal(3). Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei(4). Mas o mal praticado pelo homem atinge também o seu próximo(5). O pecado maior consiste em nao crer na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, como salvador pessoal(6). Como resultado do pecado, da incredulidade e da desobediencia do homem contra Deus, ele está sujeito a morte e a condenaçao eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própria criaçao de Deus(7). Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvos(8).
(1) Gn. 2:15-17; 3:8-10; Ec. 7:29 ; (2) Gn. 3; Rm. 5:12-19; Ef 2:12; Rm. 3:23; ( 3)Gn. 3: 12; Rm. 5: 12; SI. 51: 15; ls. 53:6; Jr. 17:5; Rm. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; GI. 3:22; Ef 2:1-3 ; (4) SI. 51:4; Mt. 6:14; Rm. 8:7-22 ; (5) Mt. 6:14.15; 18:21-35; 1 Co. 8:12; Tg. 5:16 ; (6) Jo 3:36; 16:9; 1 Jo. 5:10-12 ; (7) Rom. 5:12-19; 6:23; Ef 2:5; Gn. 3:18; Rm. 8:22 ; (8). Rm.3:20; G1.3:1O,l1; Ef 2:8,9
V - Salvaçao
A salvaçao é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor(1). O preço da redençao eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz(2). A salvaçao é individual e significa a redençao do homem na inteireza do seu ser(3). É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneraçao, justificaçao, a santificaçao e a glorificaçao(4).
(1) SI. 37:39; ls. 55:5; Sf 3: 17; TI. 2:9-11; Ef 2:8,9; At.15:11; 4:12 ; (2)1s. 53:4-6; 1 Pe. 1:18-25; 1 Co. 6:20; Ef 1:7; Ap. 5:7-10 ; (3) Mt. 116:24; Rm. 10:13; 1 Ts. 5:23,24; Rm. 5: 10 ; (4) Rm. 6:23; Hb. 2:1-4; Jo. 3:14; /Co. 1:30; At.11:18
A regeneraçao é o ato inicial da salvaçao em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdao, a justificaçao, a adoçao como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redençao final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados(1). Há duas condiçoes para o pecador ser regenerado; arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitaçao de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador(2). Nessa experiencia de conversao o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdao, justiça e paz(3).
(1) Dt. 30:6; Ez. 36:26; Jo. 3:3-5; / Pe. 1:3; II Cor. 5:17; Ef 4:20-24 ; (2) TI. 3:5; Rm. 8:2; Jo. 1:11-13; Ef 4:32; At. 11:17 ; (3) llCo.l:21,22; Ef 4:30; Rm. 8:1; 6:22
A justificaçao que ocorre simultaneamente com a regeneraçao, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdao, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidao diante de Deus e de correçao diante dos homens(1). Essa graça é concedida nao por causa de quaisquer obras meritóritas praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo(2).
(1)Is. 53:11; Rm. 8:33; 3:24 ; (2) Rm. 5:1; At. 13:19; Mt. 9:6; 11Co. 5:31; 1 Co. 1:30
A santificaçao é o processo que, principiando na regeneraçao, leva o homem a realizaçao dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeiçao moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita(1). Ela ocorre na medida da dedicaçao do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao próximo(2).
(1) Jo. 17: 17; 1 Ts. 4:3; 5:23; 4:7 ; (2) Pv. 4:18; Rm. 12:1,2; FI. 2:12,13; 11Co. 7:1; 3:18; Hb. 12:14; Rm. 6:19
A glorificaçao é o ponto culminante da obra da salvaçao(1). É o estado final, permanente, da felicidade dos que sao redimidos pelo sangue de Cristo(2).
(1) Rm. 8:30; 11 Pe. 1:10,11; 1 io. 3:2; FI. 3:12; Hb. 6:11; (2)1 Co.13: 12; 1 Ts. 2:12; Ap. 21:3,4
VI - Eleiçao
Eleiçao é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, nao por qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça(1). Antes da criaçao do mundo, Deus, no exercício da sua soberania divina e a luz de sua presciencia de todas as coisas, elegeu, chamou, predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da salvaçao(2). Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleiçao está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens(3). A salvaçao do crente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo e estao guardados pelo poder de Deus(4). Nenhuma força ou circunstância tem poder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus(5).O novo nascimento, o perdao, a justificaçao, a adoçao como filhos de Deus, a eleiçao e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvos a permanencia na graça da salvaçao(6).
(1) Gn. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; 1 Pe. 1:2; Rm. 9:22-24; 1 Ts. 1:4 ; (2) Rm. 8:28-30; Ef 1:3-14; 11 Ts. 2:13,14; (3) Dt. 30:15-20; Jo. 15:16; Rm. 8:35-39; 1 Pe. 5: 10 ; (4). Jo. 3:16,36; Jo. 10:28,29; Jo. 2:19
(5)Mt. 24: 13; Rm. 8:35-39 ; (6). Jo. 10:28; Rm. 8:35-39; Jd. 24
VII - Reino de DEUS
O reino de Deus e o domínio soberano e universal de Deus e é eterno(1). É também o domínio de Deus no coraçao dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o com senhor e Rei. É, assim, o reino invisível nos coraçoes regenerados que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho dos seus súditos(2). A consumaçao do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgirao o novo céu e a nova terra para a eterna habitaçao dos remidos com Deus(3).
(1) Dn. 2:37-44; Is. 9:6,7 ; (2) Mt. 4:17; Lc. 17:20; 4:43; io. 18:36; 3:35; (3) Mt. 25:31-46; 1 Co.15:24; Ap. 11:15
VIII - Igreja
Igreja é uma congregaçao local de pessoas regeneradas e batizadas após profissao de fé. É nesse sentido que a palavra "igreja" é empregada no maior número de vezes nos livros do Novo Testamento(1). Tais congregaçao sao constituídas por livre vontade dessas pessoas com finalidade de prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da bíblia para a edificaçao mútua e para a propagaçao do evangeIho(2). As igrejas neotestamentárias sao autônomas, tem governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questoes espirituais e doutrinárias exclusivamente pelas palavras de Deus, sob a orientaçao do Espírito Santo(3). Há nas igrejas, segundo as escrituras, duas espécie de oficiais: Pastores e diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, nas atividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer seja de natureza eclesiástica ou outra, nao deve envolver a violaçao da consciencia ou o comprometimento da lealdade a Cristo e sua palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo(4). Há também no novo testamento um outro sentido da palavra "igreja" em que ela aparece com a reuniao universal dos remidos de todos os tempos, estabilidade por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperaçao voluntária na realizaçao dos propósitos comuns do reino de Deus(5).
(I) Mt.18:17;At. 5:11; 20:17-28; 1Co. 4:17 ; (2) At. 2:41,42; (3) Mt. 18:15-17 ; (4). At. 20:17,28; TIto. 1:5-9; 1Tm. 3:1-13 ; (5) Mt 16:18;CI1:18;Hb 12:22-24;Ef. 1:22,23
IX- O Batismo e a Ceia do Senhor
O batismo e a ceia do Senhor sao as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica(1). O batismo consiste na imersao do crente em água, após sua publica profissao de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal(2). Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreiçao para uma nova vida em identificaçao com a morte, sepultamento e a ressurreiçao do Senhor Jesus Cristo é também pronúncio da ressurreiçao dos remidos(3). O batismo, que é condiçao para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocaçao do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo(4). A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: a pao e o vinho(5). Neste memorial o pao representa seu corpo dado por nós no cal vário e o vinho simboliza seu sangue derramado(6). A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebraçao pressupoe o batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes(7).
(1) Mt. 3:5,6,13-17; Jo. 3:22,23; 4: 1,2; 1 Co. 11:20,23-30 ; (2) At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48 ; (3) Rm. 6:3-5; Gl. 3:27; Col. 2:12 ; (4) Mt. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:48 ; (5 e 6) Mt. 26:26-29; 1 Co. 10: 16,17-21; 11:23-29 ( 7) Mt 26:29; 1 Co 11:26-28; At 2:42; 20:4-8
X - O Dia do Senhor
O domingo, dia do Senhor, é o dia do descanço cristao satisfazendo plenamente as exigencia divina e a necessidade humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do espírito(1). Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver Jesus ressussitado neste dia(2). Deve ser para os cristaos um dia de real repouso em que pela, freqüencia aos cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado a oraçao, a leitura bíblica e outras atividades religiosas eles estarao se preparando para "aquele descanso que resta para o povo de Deus"(3). Nesse dias os cristaos devem abster-se de todo trabalho secular, excetuando aquele que seja imprescindível e indispensável a vida da comunidade. Devem também abster-se de recreaçoes que desviem a atençao das atividades espirituais(4).
(1) Gn. 2:3; Ex. 20:8-11; Is. 58:13-14; (2) Jo. 20:1,19,26; At. 20:7; Ap. 1:10 ;(3) Hb. 4:9-11; Ap. 14:12,13 (4) Ex. 20:8-11; ir. 17:21,22,27; Ez. 22:8
XI - Ministério da Palavra
Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvaçao, para o serviço cristao, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo(1) Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, definido e singular do ministério da sua palavra(2). O pregador da palavra é um porta-voz de Deus entre os homens(3). Cabe-lhe missao semelhante aquela realizada pelos profetas do Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento, tendo o próprio Jesus como exemplo e padrao supremo(4). A obra do porta-voz de Deus tem finalidade dupla: a de proclamar as boas novas aos perdidos e a de apascentar os salvos(5). Quando um homem convertido dá evidencias de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificaçoes estipuladas nas Escrituras para o seu exercício, cabe a igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocaçao divina já existente e verificada em sua experiencia crista(6). Esse ato solene de consagraçao é consumado quando os membros de um presbitério ou concílio de pastores, convocados pela igreja, impoe as maos sobre o vocacionado(7). O ministro da Palavra deve dedicar-se totalmente a obra para a qual foi chamado, dependendo em tudo do próprio Deus(8). O pregador do evangelho deve viver do evangelho(9). As igrejas cabe a responsabilidade de cuidar e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores(10).
(1). Mt. 28:19,20; At. 1:8; Rm. 1:6,7; 8:2830; Ef 4:1,4; 11 Tm. 1:9; Hb. 9:15; I Pe. 1:15; Ap. 17:14 (2) Me. 3:13,14; Lc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rm.I:1; ICar.12:28; 11Ca. 2:17; Gl. 1:15-17 (3) Ex. 4:11,12; Is. 6:5-9; ler. 1:5-10; At. 20:24-28 (4) At. 26: 19,20; ia. 13: 12-15; Ef 4:11-17 (5) Mt. 28:19,20; ia. 21:15-17; At. 20:2428; I Ca. 1:21; Ef 4:12-16 (6) At. 13:1-3; ITm. 3:1-7 (7) At.13:3; ITm. 4:14 (8) At. 6:1-4; I Tm. 4:11-16; 11 Tm. 2:3,4; 4:2,5; I Pe. 5: 1-3 (9) Mt. 10:9,10; Lc. 10:7; I Ca. 9:13,14; I Tm.5:17,18 (10) GI. 6:6; FI. 4:14
XII - Mordomia
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas(1). Todas as bençaos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a ele o que sao e possuem e, também, o sustento(2). O crente pertence Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo(3). Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidoes, do tempo, dos bens, da influencia, das oportunidade, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providencia e sabedoria(4). Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus(5). As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas(6). Devem eles trazer a igreja sua contribuiçao sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelizaçao, beneficencia e outras(7).
(1). Gn. 1:1; 14:17-20; SI. 24:1; Ec. 11:9; 1 Co. 10:26 (2) Gn. 14:20; Dt. 8:18; 1 Cr. 29:14-16; Tg. 1:17; 11 Co.8:5 (3). Gn. 1:27; At. 17:28; 1 Co. 6:19,20; Tg. 1:21; 1 Pe. 1:18-21(4) Mt. 25:14-30; 31:46 (5) Rm. 1: 14; 1 Co.9: 16; FI. 2: 16 (6) Gn. 14:20; Lv. 27:30; Pv. 3:9,10; Mi.3:8-12; Mt. 23:26 (7) At. 11:27-30; 1 Co. 8:1-3; 11 Co.8:1-15; Fil. 4:10-18
XIII - Evangelizaçao e Missoes
A missao primordial do povo de Deus é a evangelizaçao do mundo, visando a reconciliaçao do homem com Deus(1). É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as naçoes, cabendo as igrejas batizá-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou(2). A responsabilidade da evangelizaçao estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missoes, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara(3).
(1) Mt. 28:19,20; Jo. 17:30; At. 1:8; 13:2,3; (2) Mt. 28:18-20; Lc. 24:46-49; Jo. 17:20 ; (3) Mt. 28:19; At. 1:8; Rm. 10:13-15
XIV - Educaçao Religiosa
O ministério docente da igreja, sob a égide do Espírito Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente(1). A palavra de Deus é o conteúdo essencial e fundamental nesse processo e no programa de aprendizagem crista(2). O programa de educaçao religiosa nas igrejas é necessário para a instruçao e desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". As igrejas cabe cuidar do doutrinamento adequado dos crentes, visando sua formaçao e desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivaçao e capacitaçao sua para o serviço cristao e o desempenho de suas tarefas no cumprimento da missao da igreja no mundo(3).
(1). Mt. 11:29,30; Jo. 13:14-17 ; (2) Jo. 14:26; 1 Co. 3:1,2; 11 Tm. 2:15 ; (3) SI. 119; 11 Tm. 3:16,17; CI. 1:28; Mt. 28:19,20
XV - Liberdade Religiosa
Deus e somente Deus é o Senhor da consciencia(1). A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do homem, inerente a sua natureza moral e espiritual(2). Por força dessa natureza, a liberdade religiosa nao deve sofrer ingerencia de qualquer poder humano(3). Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo os ditames de sua consciencia, livre de coaçoes de qualquer espécie(4). A igreja e o Estado devem estar separados por serem diferentes a sua natureza, objetivos e funçoes(5). É dever do Estado garantir o pleno gozo e exercício de liberdade religiosa, sem favorecimento a qualquer grupo ou credo(6). O estado deve ser leigo e a igreja livre. Reconhecendo que o governo do Estado é de ordenaçao divina para o bem-estar dos cidadaos e a ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer as leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo que se oponha a vontade de Deus(7).
(1) Gn. 1:27; SI. 9:7-8; MI. 10:28; 23:10; Rm. 14:4; 9,13; Tg. 4:12 (2) Js. 24:15; 1 Pe. 2:15,16; Lc. 20:25 ; (3) Dn. 3:15-18; Lc. 20:25; AI. 4:9-20; 5:29 (4) Dn. 3:16-18; 6; AI. 19:35-41 ; (5) MI. 22:21; Rm. 13.'1-7 ; (6) AI. 19:34-41 (7) Dn. 3:16-18; 6:7-10; MI.17:27; AI. 4:1820; 5:29; Rm. 13:1-7; / Tm. 2: 1-3
XVI - Ordem Social
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristao tem o dever de participar em todo esforço que tende ao bem comum da sociedade em que vive(1). Entretanto; o maior benefício que pode prestar é anunciar a mensagem do evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiça entre os homens dependem basicamente da regeneraçao de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida indivídual e coletiva(2). Tododavia, como cristaos, devemos estender a mao de ajuda aos órfaos, as viúvas, aos anciaos, aos enfermos e a outros necessitados, bem como a todos aqueles que forem vítimas de quaisquer injustiça e opressoes(3). Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando para quaisquer meios de violencia ou discordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento(4).
(1). MI. 5:13-16; Jo. 12:35-36; FI. 2:15 ; (2). MI. 6:33; Mr. 6:37; Lc. 10:29-37 ; (3). Ex. 22:21,22; S/. 82:3,4; Ec. 11:1,2 ; (4). Is. 1:16-20; Mq. 6:8; MI. 5:9
XVII - Família
A famí1ia, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituiçao da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo se desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal(1). O propósito imediato da familía é glorificar a Deus e prover a satisfaçao das necessidades humanas de comunhao, educaçao, companheirismo, segurança, preservaçao da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todas as suas dimensoes(2). Caída em virtude do pecado, Deus prove para ela, mediante a fé em Cristo, a bençao da salvaçao temporal e eterna, e quando salva poderá cumprir seus fins temporais e promover a glória de Deus(3).
(1) Gn. 1:7; Js. 24:15; / Re. 2:1-3; MI. 2:1 (2). Gn. 1:28; Sl. 127:1-5; Ec. 4:9-13 (3). AI. 16:31,34
XVIII - Morte
Todos os homens sao marcados pela finitude, de vez que, em conseqüencia do pecado, a morte se estende a todos(1). A palavra de Deus assegura a continuidade da consciencia e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidade de todos os homens aceitarem a graça de Deus em Cristo enquanto estao neste mundo(2). Com a morte está definido o destino eterno de cada homem(3). Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado de completa e constante felicidade na presença de Deus. A esse estado de felicidade as Escrituras chamam "dormir no Senhor"(4). Os incrédulos e impenitentes entram, apartir da morte, num estado de separaçao definitiva de Deus(5). Na Palavra de Deus encontramos claramente expressa a proibiçao divina da busca de contato com os mortos, bem como a negaçao da eficácia de atos religiosos com relaçao aos que já morreram.(6).
1. Rm. 5:12; / Co./5:2/-26; Hb. 9:27; Tg. 4:14 (2). Lc. /6:/9-31; Hb. 9:27 (3). Lc. 16:19-31; 23:39-46; Hb. 9:27 (4). Rm. 5:6-11; 14:7-9; / Co. 15:18-20; II Co. 5:14,15; Fi. 1:21-23; / Ts. 4:13-17; (5) Lc. 16:19-3/; io. 5:28,29 (6) Ex. 22: 18; Lv. 19:31; 20:6,27; Dt. 18:10; / Cr. 10:13; Jo. 3:18
XIX - Justos e Ímpios
Deus, no exercício de sua sabedoria, está conduzindo o mundo e a história a seu termo final(1). Em cumprimento a sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em grande poder e glória(2). Os mortos em cristo serao ressuscitados, arrebatados : se unirao ao Senhor.(3). Os mortos sem Cristo também serao ressuscitados(4). Conquanto os crentes já estejam justificaçao pela fé, todos os homens comparecerao perante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suas obras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os da incredulidade(5). Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerao o castigo eterno, separados de Deus(6). Os justos, com os corpos glorificados, receberao seus galardoes e habitarao para sempre no céu como o Senhor(7).
Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; /Co 15:2428; Ef 1:10
2. Mt 16:27; Me 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; / Ts 4:16; / Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,8 3. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; / Co 15: 12-58; Fi 3:20; Ci3:4
4. Dn 12:2;Jo 5:28,29; At 24:15; / Co 15:12-24
5. Mt 13:49,50; At 10:42; / Co 4:5; II Co 5: 10; II Tm 4: 1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Me 9:43-48; Lc 16:26-31; io 5:28,29; Rm 6:22,23
7. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; / Co 15:42-44; Ap 22:11,12.
fonte: CBB, artigos 19